quinta-feira, 10 de abril de 2014

Abra-te Sésamo





O tempo voou
E o vento levou com ele mais do que costuma carregar
Como um reflexo no espelho
À sua imagem e semelhança tivera eu a esperança de ser como você foi
A levar a vida adulta em sua sala oculta
Com sua máquina de escrever a me entreter
Então uma porta se abriu
E uma outra se fechou
A semente atravessou a terra e cresceu
A grande árvore secou
E eis aqui o homem que nunca entendeu
O que a vida lhe tornou
Os desenhos e os cálculos que do seu mundo apagou
Abra-te sésamo e que eu lhe encontre não mais perdido em si
Abra-te e a tua mente e que o que a gente sente não seja esquecido em ti










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