domingo, 11 de abril de 2010

Fim de Noite





Eu tenho medo do futuro
Do que vai ser da minha vida
De como vai estar o mundo

Eu tenho medo da derrota
Do inimigo e suas armas
De cair e não me erguer

Eu tenho medo do relógio
Do que eu não posso controlar
De não fazer tudo o que eu quero

Eu tenho medo do destino
Do mapa que vai ser seguido
De ir pro céu ou pro inferno

A hora não pode passar
A noite não pode acabar
Porque eu tenho muito medo de acordar
E nada estar no seu lugar

3 comentários:

  1. Medos são comuns, o que não se pode é passar mais tempo pensando neles do que vivendo..
    Se isso não está sendo feito ótimo. O medo do desconhecido é natural, talvez seja o grande incentivador da vida, por que a sua exist~encia nos faz querer, ou pelo menos deveria, fazer tudo de uma unica vez, em ser feliz como se nunca tivesse chance de ser novamente, de abraçar como se fosse uma despedida, todos os dias e não deixar nada que sirva para nos atormentar a eternidade com a sobre do "e se..."
    Transforme seus medos em vida! E tudo mais dará certo.
    ;)

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  2. .. o velho medo do desconhecido .. a mesma ansiedade de sempre .. mas desde quando e pq, pq o desconhecido traz junto de si esse signifcado de algo ruim? pq perder o controle tbem ganha significado de algo ruim .. q nos intimida? .. cmo diz cecilia meireles .. perder-se tbem eh caminho .. perder o controle, sair da inercia .. se reinventar, se conhecer novamente .. facil naum eh .. mas grandes coisas acontecem qdo assim ousamos ...

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  3. amei o conteúdo dos teus poemas,tem muitos sentimentos expressadops em elementos que descrevem nosso estado de espírito...

    http://schuanele.blogspot.com/

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