sexta-feira, 18 de abril de 2014

Carta Para Uma Poetisa



Como uma pecadora insensata e santa
Seu olhar adiante e sereno ela lança
Palavras em serenata que encanta
Bailarina incansável no caos faz sua dança
Sereia no mar das retinas de quem a vê
No abismo de sua solidão na felicidade ela crê
Perdida no deserto de sua agonia
Sua alma se esvai em sua triste alegria
Seu sorriso em veu esconde o seu pesar
Suas lágrimas derramam sua luz devagar
Suas mãos voltadas para o ceu carregam a sua cruz com o paraíso a sonhar
Faz-me sorrir contigo da falta de sentido do mundo
Faz-me descobrir teu jardim florido escondido em um segundo
Mostra-me tuas estrelas a brilhar na escuridão
Ensina-me a viver e a lutar pela vida com intensidade e paixão
Porque de todos os teus encantamentos
O maior dos teus ensinamentos
É a crença de que a vida por mais que sofrida deve ser sentida de todo o coração








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